Trabalhadores da ACSG, empresa que detinha licença de exploração de estacionamento rotativo remunerado na cidade de Maputo, estão de costas voltadas com o seu patronato.
Em causa está o despedimento colectivo da massa laboral, o não pagamento de salários de Dezembro/Janeiro e a não emissão de pré-aviso que visa o pagamento de indemnizações.
Dezenas de trabalhadores amotinaram-se nas instalações da empresa na quinta e sexta-feira últimas mostrando desagrado com a situação. Eles ameaçam em manter motins por tempo indeterminado até que o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social intervenha.
Alegam que estão vinculados à ACSG há cinco anos e exigem o estrito cumprimento da legislação laboral.
domingo apurou que o Conselho Municipal de Maputo, através do ofício 66/EMME/07/2006, rescindiu o contrato de exploração do estacionamento rotativo remunerado, com efeitos a partir de 25 de Janeiro de 2016.
A Administração da ACSG, sem comunicar de forma clara o sucedido, optou por informar a todos os trabalhadores que devem, coercivamente, observar um período de férias colectivas, situação que gerou um ambiente de tensão na instituição.
Tentamos conversar com a Administração da empresa e esta não se mostrou disponível a dar qualquer explicação em torno do assunto. Por isso, contamos dar mais pormenores sobre o mesmo nas próximas edições.