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Tecnologias de informação juntam moçambicanos e suecos

O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), em parceria com a Embaixada da Suécia, organizou, na passada quarta-feira, em Maputo, uma mesa-redonda sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

Esta mesa-redonda sur­ge no âmbito da Iniciati­va Sueco-Moçambicana das Tecnologias de In­formação e Comunica­ção, com o objectivo de debater o impacto das TICs na sociedade sueca e moçambicana, como também de promover a partilha de experiência e maior colabo­ração no ramo das tecnologias, numa perspectiva comercial en­tre os dois povos.

A conferência juntou os pro­vedores e reguladores dos servi­ços de telecomunicações de Mo­çambique e da Suécia, no quadro do estreitamento das relações de cooperação e comércio entre os dois países.

A Suécia fez-se representar, no evento, por uma delegação composta por oito empresas lí­deres do ramo das TICs e dois economistas seniores dos Cor­reios e da Agência de Telecomu­nicações.

Na abertura da conferência, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, avançou que Moçambique apos­ta na massificação do uso das TICs, como forma de ampliar o acesso à informação, facilitação do comércio, formação, entre outras facilidades.

Neste contexto, continuou Manuela Rebelo, “vários projec­tos estão em implementação, desde a construção e a expansão de infra-estruturas de teleco­municações, implementação do processo de migração de radio­difusão analógica para digital, massificação e regulação do mercado de telecomunicações, entre outras iniciativas de capi­tal importância para o desenvol­vimento do País”.

Numa outra abordagem, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações referiu que, “se efectivamente as TICs desem­penham um papel importante na dinamização do desenvolvi­mento do País e no acesso ao co­nhecimento global, não podemos descurar que estas trazem um enorme desafio na componente da cibersegurança”.

No entanto, conforme susten­tou Manuela Rebelo, “várias ques­tões se nos colocam sobre a pre­paração dos nossos cidadãos para lidarem com este fenómeno que já está a interferir na educação das crianças, na privacidade e na se­gurança dos cidadãos, para além de crimes cibernéticos”.

Nesta abordagem, a gover­nante desafiou os presentes a reflectirem, igualmente, sobre as possíveis soluções para esta situação.

Falando também na abertura desta mesa-redonda, o asses­sor sénior para o ministro da Economia e Inovação da Suécia, Stefan Noreén, referiu que as TICs representam uma área im­portante para o capital humano, como também contribuem para o crescimento da economia mo­çambicana.

Stefan Noreén fundamentou a ideia com recurso a um estu­do recentemente realizado na Suécia, segundo o qual, quando a taxa de penetração da Banda Larga de um país aumenta em 10 por cento, o PIB aumenta em 1 por cento.

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