Mais um corpo foi encontrado carbonizado e a flutuar nas áreas adjacentes ao Porto da Matola, aumentando, assim, para 16 o número de vítimas mortais do incêndio que no domingo passado destruiu a plataforma de manuseamento e transporte de cereais.
No entanto, o número de detidos em conexão com o roubo de combustível que terminou naquela tragédia reduziu de nove para oito, depois de ter sido restituído à liberdade um dos indiciados, alegadamente por falta de provas sobre o seu envolvimento.
Segundo o Notícias, o porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, Juarce Martins, explicou que a detenção foi resultado do trabalho inicial que pretendia averiguar o nível de envolvimento de cada um dos indiciados.
A fonte avançou que mais pessoas poderão terminar nas mãos da Polícia, pois já se fala de um grupo de indivíduos que se dedicava ao controlo do bombeamento de combustível enquanto o navio efectuava a descarga de mercadoria, para além de funcionários do Porto da Matola.
“Estamos ainda a trabalhar com o pessoal que controlava o sistema porque acreditamos que haja conivência de mais funcionários. O que podemos avançar é que as investigações ainda não estão encerradas e em relação aos detidos já se tem certeza de que faziam parte do grupo que roubava combustível no cais”, explicou.