Quando falta ouvir nove das 27 testemunhas arroladas para prestarem declarações relativas ao processo da tentativa de contrabandear 644 pontas de marfim, em Março do ano passado, para o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Sétima Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo admitiu poder vir a encetar diligências no sentido de requisitar mais pessoas para responderem em juízo.
A maior parte das pessoas que poderão vir a ser requisitadas, com base nas declarações obtidas no desenrolar do processo-crime número 11/2025-A, são consideradas como sendo “peças-chave” capazes de levantar o “véu” sobre o mediatizado caso que envolve a tentativa de retirar do país elevadas quantidades de espécies proibidas.
A posição do colectivo de juízes até faz todo o sentido com vista a desatar o “nó”, justamente pelo facto de as testemunhas ouvidas até à presente fase processual se terem limitado todo o tempo a dizer nada saberem sobre o assunto que está a ser julgado, portanto, pouco ou nada contribuíram para o tribunal formular, por enquanto, uma convicção em relação aos factos que estão em sede Leia mais…