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SÉRGIO VIEIRA: 1941-2021: Morreu um símbolo da pátria

Por Idnórcio Muchanga

O poeta e político moçambicano, Sérgio Vieira (Sérgio Castelo Branco da Silva Vieira) nasceu em 1941, em Tete (Moçambique), perdeu a vida na última quinta- -feira vítima de prolongada doença. Licenciado em Ciências Políticas, desde jovem se tornou activista político. Durante os estudos universitários, em Lisboa, esteve associado às actividades culturais da Casa dos Estudantes do Império (CEI) e, depois, exilado em Dar-es-Salam (Tanzania), dirigiu o Departamento de Educação e Cultura da FRELIMO. Após a independência exerceu o cargo de governador do Banco de Moçambique, de ministro da Administração Interna, ministro da Agricultura (1981-1983); governador de Niassa e vice-ministro da Defesa (1983-1984); ministro da Segurança (1984- 1987); e deputado da Assembleia da República da I a V legislaturas.

Quanto à sua actividade literária, colaborou em alguns jornais e revistas, como o Jornal de Angola e a Mensagem (CEI), publicou também Memória do Povo (1983) e está incluído em várias antologias de poesia, tal como Poetas Moçambicanos (1962), Breve Antologia da Poesia de Moçambique (1967), Poesia de Combate (1977), No Ritmo dos Tantãs (1991).

Personalidades entrevistadas pelo domingo – jornal para o qual Sérgio Vieira escreveu por duas décadas a crónica semanal “Carta a Muitos Amigos” – são unânimes em apontar o finado como uma voz que sempre defendeu a prática da crítica construtiva.  Leia mais…

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