Hermenegildo Nhatave é o segundo arguido a ser ouvido no dia hoje pela 10ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo que julga o caso de desvio de dinheiro de mineiros moçambicanos na Direcção de Trabalho Migratório entre 2010 e 2014.
O arguido é funcionário público em Magude, na província de Maputo onde reside. Paralelamente possui negócios no ramo agropecuário e foi nesta contexto que conheceu o co-arguido José Monjane, então director nacional de Trabalho Migratório.
Consta dos autos que em 2015 celebrou um contrato de fornecimento de insumos agropecuários, novilhas e equipamentos de irrigação, o qual não se terá efectivado.
O tribunal quer agora saber das razões de o contrato assinado em 2014 ostentar a data de 2015.