Política

Disponíveis 152 Milhões de meticais para Plano de Contingência da Época Chuvosa

O Governo moçambicano inscreveu, na proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2014, 152 milhões de meticais (cerca de cinco milhões de dólares) para a operacionalização do Plano de Contingência para a presente época chuvosa, o que corresponde a um incremento orçamental de 27 por cento comparativamente aos anos anteriores.

Falando segunda-feira na Assembleia da República (AR), o parlamento, na sessão de perguntas e respostas ao governo, a ministra da Administração Estatal, (MAE) Carmelita Namashulua, explicou que o fundo vai incrementar os materiais e equipamentos disponíveis sob gestão das instituições do Governo, dos parceiros de cooperação e do sector privado.
O Governo dispõe neste momento de cerca de 2.000 homens, pouco mais de 100 barcos, aproximadamente 200 locais seguros para abrigo temporário e cerca de 20 mil materiais para abrigo, entre tendas e lonas, prontos para serem pré-posicionadas em locais estratégicos no sul, centro e norte de Moçambique, afirmou Namashulua.
A ministra explicou ainda que antes da ocorrência de eventos extremos, são realizadas acções de prontidão que incluem a reactivação dos grupos de trabalho sectoriais e parceiros da equipa humanitária.
As acções a realizar durante a emergência incluem a activação do nível de alerta, conforme a gravidade da calamidade, operações de busca e socorro, coordenação das acções de acomodação das populações vítimas das calamidades em locais seguros, garantia de actividades produtivas, culturais, sociais e desportivas dos afectados e acomodados temporariamente”, acrescentou aquela governante. 
As previsões climáticas para a época chuvosa 2013/2014, divulgadas em Setembro último pelo Fórum Regional da África Austral para a Previsão Climática (SARCOF), indicam que para Outubro, Novembro e Dezembro deste ano, poderão ocorrer chuvas normais com tendência para abaixo do normal nas províncias de Cabo-Delgado, Niassa e Nampula, e chuvas normais com tendência para acima do normal nas províncias de Tete, Zambézia, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo.

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