Internacional

Boko Haram mata 29 camponeses nas suas Machambas

Militantes islamitas do grupo rebelde Boko Haram mataram a tiros 29 camponeses esta quarta-feira quando estes se encontravam a trabalhar nas suas machambas no nordeste da Nigéria, disse quinta-feira fonte policial, salientando que recrudescem os ataques dos rebeldes contra civis.

Os atacantes destruíram grande parte da aldeia de Chukku Nguddoa, tendo ainda ferido 10 aldeões, acrescentou a fonte da polícia.
O Boko Haram, que ganhou atenção a nível mundial mês passado quando sequestrou mais de 200 meninas estudantes, luta para estabelecer um estado islâmico naquele país, onde muitos professam outras religiões, incluindo a cristã.
Enquanto isso, muitas escolas em todo o país encerraram quinta-feira em protesto contra o rapto das estudantes pelo Boko Haram e a incapacidade do governo de resgatá-las e ainda o assassinato de mais de uma centena de professores pelos extremistas islâmicos.
O protesto acontece enquanto familiares e amigos rondam em morgues e hospitais à procura de pessoas desaparecidas em duas grandes explosões terça-feira num mercado e numa estação de autocarros na cidade de Jos, no centro do país, matando 130 pessoas, muitas das quais nunca poderão ser identificadas.  
Muitos corpos ficaram demasiado desfigurados pelo fogo e outros ficaram desmembrados, disse o líder estudantil da Universidade de Jos, Dickson Odeh, depois de o seu grupo ter procurado em vários hospitais e morgues. Ele disse que foi possível identificar sete corpos de estudantes, alguns dos quais através de papéis de identificação encontrados em corpos mutilados.  É horrível, disse Odeh, do Hospital da Universidade de Jos. Muitos corpos ficaram calcinados e irreconhecíveis
Familiares de algumas das estudantes raptadas a 14 de Abril planearam organizar quinta-feira à tarde uma marcha de protesto em direcção ao complexo presidencial em Aso Rock, onde a polícia anti-motim os esperava armada e com veículos e canhões de água.

AIM

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