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Reparação das vias de acesso custa 1.1 milhão de meticais

Um milhão e cem mil meticais é quanto o Conselho Municipal de Chimoio, (CMC), vai gastar na reconstrução dos danos causados pelas chuvas que há dia caíram com muita intensidade naquela

 urbe e no país em geral. O valor será aplicado na reparação das vias de acesso, pontes e aquedutos que desabaram na sequência das enxurradas.  

As duas vagas de chuvas registadas nos meses de Dezembro e Janeiro passados destruíram parcialmente cerca de 1.460 casas de construção precária. Outras 510 desabaram totalmente e 14 casas de cultos ficaram sem tecto e as paredes desmoronaram-se.

As vias acesso ficaram também desfruídas, algumas tornaram-se intransitáveis e a erosão continua a tomar conta dos bairros Cinco, 25 de Junho, Chinfura, Bloco Nove, Nhamaonha, entre outros.

Para além das destruições, as chuvas fizeram três mortos, centenas de pessoas ficaram sem abrigos. Vários hectares de culturas produzidas na cintura verde naquela  cidade são dados como desaparecidos deixando famílias que dependem da actividade agrícola no desespero.   

O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Chimoio, Raúl Conde disse, ao domingo, que  com o valor anunciado será aplicado na reparação das vias de acesso consideradas como estando em situação crítica contemplando o tapamento de buracos nas ruas asfaltadas nas zonas urbanas e a reparação do pontão junto que faz ligação entre a Escola 16 de Junho com o bairro 7 de Setembro.

Sem avançar a extensão, aquele edil referiu que os troços Prédio Manuel Nunes -Chibuku, Fepom-Mercado Chapo-Mapulango; Santo António-Chissui-Trangapasso; ANE-Chicateco;  Chicateco-Pina-Nhamadjessa e Padaria Indíco-Mudzingadze; Cruz vermlha-bairro Nhamatsane são os que merecerão maior atenção por parte do município devido a sua importância na comunicação inter-bairros.

Ainda no quadro das intervenções para amainar os danos resultantes das calamidades naturais, o Conselho Municipal de Chimoio com a participação de outras instituições concebeu planos de contingências que passaram pela revitalização dos Comités Locais de Gestão das Calamidades nas zonas, quarteirões e postos administrativos.

Estes órgãos tiveram empenharam-se na recolha de informações na base e canalizaram-nas ao Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC). Em simultâneo foram desencadeadas campanhas de sensibilização as comunidades sobre medidas a tomar em casos de calamidades e a construção de residências com tijolos queimados e outros materiais convencionais.  

No plano de prevenção das doenças da época chuvosa, como é o caso de diarreias, cólera e malária, o município em parceria com as autoridades sanitárias em Manica, distribuiu cloro nos bairros suburbanas onde persiste o fraco saneamento do meio  e, para os vendedores do mercados, foram lançadas mensagens educativas sobre a protecção dos produtos de consumo imediato, bem como peixes e carnes.

A eliminação de charcos, capim e lixo nas residências foi outro repto lançado às populações pelo CMC e as autoridades de saúde naquela província central de Manica.

Para além destas actividades, para mitigar o sucedido, o CMC, direcção Provincial da Mulher e Acção Social e o INGC tomaram outras medidas de emergência incluindo a distribuição de 116 kits de construção, 12 tendas, 2700 metros de plástico, mantas, bidões, combustível, feijões, farinha, óleo alimentar e sabão, despesas inseridas no pacote de socorro durante as primeiras 24 horas.

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