Raparigasde todo o país reunidas, recentemente, na V Conferência Nacional da Rapariga, em Maputo, questionaram ao Governo e parceiros sobre o estágio do cumprimento das recomendações deixadas na penúltima conferência nacional realizada ano passado.
Para além de exporem as suas inquietações pediram mais acções de resgate dos adolescentes vítimas do ciclo de pobreza no país. “Recentementevisitei o distrito de Balamae, lá, os adolescentes nãotêm nada que os ocupe e,como consequência, asraparigas de 15 anos já sãomães e os rapazes abandonama escola porque queremtrabalhar e acabamnos mercados para ganhardinheiro”, contou Melita, activista. E mais:
“As raparigas pensam que o mundo resume-se naquele distrito e que foram feitas para casar e cuidar do lar”, rematou.