Artes & Letras

Moçambique é detentor de um rico mosaico cultural

Texto de Frederico Jamisse

Carlos Agostinho do Rosário, Primeiro-Ministro, afirmou na última sexta-feira, na Fortaleza de Maputo, que o lançamento das celebrações dos 40 anos de Independência representa valorização das nossas tradições culturais, reforço da Unidade nacional, da Paz e da contínua luta para atingir o progresso.

Primeiro Ministro defendeu que  a comemoração dos 40 anos da Independência nacional representa a forma mais nobre e adequada que “como moçambicanos , encontramos para incentivar a participação de todos, através das artes, da cultura, da manifestação de solidariedade, do amor à pátria e ao trabalho árduo, entre outras iniciativas, na promoção do bom nome  e da boa imagem de Moçambique e dos moçambicanos, no concerto das nações”.

No dia 25 de Junho do ano corrente, Moçambique vai celebrar 40 anos de Independência. É um feito por muitos vivido e que contempla os que estão a residir fora do país.  “É nosso desejo, como Governo, que  os nossos compatriotas que vivem na diáspora, também celebrem a passagem dos 40 anos da Independência nacional, nos locais onde se encontram, pois, quem é moçambicano sente-se como tal em qualquer parte do mundo. A diáspora moçambicana deve ser vista e assumida como a nossa 12 província”.

Carlos do Rosário afirmou ainda que as celebrações serão um momento para os amantes da paz e progresso, fazerem uma introspecção  sobre o percurso colectivo que têm vindo a trilhar. “ Que reflictamos sobre a contribuição individual e colectiva em prol do povo e da nação moçambicana”.

ALARGAMOS AS NOSSAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

– Silva Dunduro, Ministro da cultura

Anfitrião da festa, Silva Dunduro, Ministro da Cultura e Turismo, proporcionou um momento único, belo, e gratificante a todos os presentes no lançamento do programa comemorativo cujo lema é “40 anos de independência pela Unidade Nacional, paz e progresso”.

Vestiu-se, ele e a Vice-Ministra da Cultura e Turismo, Ana Comoana, culturalmente,  realçando uma das potencialidades do país a nível da moda, no que concerne à exploração da capulana e designer africano.

Ofertou um espectáculo musical que fez desfilar em palco músicos de craveira e outros principiantes. Casos de  Imamo Agy, Miguel Xabindza, Elvira Viegas, João Cabaço, Djipson, Yolanda Kakana, Anita Macuácua e Stewart Sukuma.

Dirigindo-se aos presentes na Fortaleza e aos demais que acompanhavam , em directo, o evento através da Televisão de Moçambique, Silva Dunduro disse que a cultura moçambicana assumiu a responsabilidade de abrilhantar as festividades, através de um movimento cultural, artístico e turístico à escala nacional.

Ao percorrermos os 40 anos da nossa Independência, assinalamos com regozijo e algum conforto que há uma tendência, cada vez mais crescente, de cidadãos que hoje vivem do trabalho artístico e cultural”, afirmou Dunduro, acrescendo que  isso tem levado ao aumento da contribuição do sector para o erário público, através do volume de impostos resultantes das transações de obras de arte e afins.

No que concerne ao intercâmbio cultural e turístico, temos vindo a alargar o âmbito das nossas relações internacionais, quer através de participação em fóruns internacionais, quer através da nossa participação em grandes montras da cultura e do turismo mundial, visando a internacionalização de Moçambique e da sua arte”, afirma Dunduro.

Ao longo do ano, várias actividades serão realizados em todo país para marcar os 40 anos de independência nacional.

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