A Petromoc, empresa moçambicana de petróleos, vai aumentar, em 2015, a fasquia orçamental destinada a reabilitar e ampliar a infra-estrutura logística necessária para os desafios da mega-indústria de hidrocarbonetos que, a breve trecho, vai caracterizar o país com a saída, em 2018, das primeiras exportações do gás da Bacia do Rovuma.
Para o efeito, segundo Nuno Oliveira, Presidente do Conselho Executivo e de Administração da Petromoc, o país está a trabalhar na capitalização de toda a infra-estrutura já existente visando assegurar que a exploração e produção desses recursos energéticos sejam feitas de uma forma sustentável e contínua.
Oliveira, que falava hoje no final de uma sessão do segundo dia da segunda Cimeira do Gás, a decorrer em Maputo, apontou, a título de exemplo, que a empresa investiu, em 2013, acima de 100 milhões de dólares americanos em várias áreas, incluindo a área de retalho para o desenvolvimento de postos de abastecimento, ampliação do armazenamento em termos do gás e combustíveis líquidos, bem como numa fábrica de asfalto, em vista.
O encontro, co-organizado pela CWC e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), junta os principais líderes mundiais da indústria de gás natural, incluindo representantes de governos, operadores da indústria, investidores, distribuidores e compradores que irão debater diversos temas ligados à visão geral do mercado energético nacional e global.
