O presidente do Conselho Municipal de Maputo, David Simango, disse no acto da apresentação do Plano Director de Mobilidade e Transportes, que a taxa de motorização na cidade e província
de Maputo equipara-se aos níveis dos países relativamente mais desenvolvidos.
Refira-se que a taxa em Maputo é, em média, de uma viatura para cerca de 5.76 habitantes, enquanto no Chile a taxa se situa na casa dos 5.75; no Irão a taxa é de 5.71 e 5.78 nas Seycheles.
Segundo dados do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER) referentes a 2012, o parque automóvel na cidade e província de Maputo, de 2000 a 2011 cresceu na ordem de 445,74 por cento, ostentando uma ascensão anual de cerca de 104 por cento. De notar que, ainda em igual período, as restantes províncias do país registaram um incremento do parque automóvel na ordem de 199 por cento, cifra que se fixa abaixo da metade do crescimento verificado na cidade e província de Maputo.
Tal como referiu David Simango, o desenvolvimento socioeconómico que se tem vindo a registar na cidade de Maputo e no país em geral, permite à população satisfazer alguns dos seus anseios, dentre os quais a aquisição de uma viatura particular.
“O Município de Maputo colocou como uma das suas prioridades de governação a busca de uma solução sustentável para os problemas de acessibilidade e mobilidade na área metropolitana de Maputo”, frisou o edil.
Falando acerca do plano que foi tornado público na passada quarta-feira, em Maputo, Simango disse que aquele instrumento propõe soluções inovadoras e sustentáveis a curto, médio e longo prazo. Com efeito, a curto e médio prazo, o plano propõe que se leve a cabo, como acção inovadora, a criação do corredor exclusivo para o transporte público, baseado em experiências de modelos bem sucedidos em várias cidades do mundo, como é o caso de Curitiba, no Brasil.
