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Os primeiros resultados da revitalização do ICM

Por admin

O Ministro da Industria e Comércio, Armando Inroga, apresentou o quadro actual das acções realizadas pelo governo com vista a garantir que a comercialização agrícola continue a 

desempenhar um papel importante na economia nacional, constituindo uma das principais fontes de rendimento da população das zonas rurais, e também um instrumento indutor da produtividade.

Inroga destacou a revitalização do Instituto de Cereais de Moçambique, para dinamizar e desenvolver o processo de compra, escoamento, conservação e venda de cereais e outros produtos agrícolas, bem como realizar acções que visem garantir a segurança alimentar e gestão de reservas estratégicas; a criação da Bolsa de Mercadorias de Moçambique, onde compradores e vendedores vão negociar produtos na base de regras estabelecidas com impactos positivos para os produtores e consumidores, capacitação de 256 técnicos dos Serviços Distritais de Actividades Económicas em matérias.  

Como resultado destas e outras acções, segundo referiu o titular do pelouro da Industria e Comércio, de Janeiro a Setembro, foram comercializadas cerca de 1.358.716 toneladas de produtos diversos, das quais 651.503 toneladas de milho. Este volume representa cerca de 79 por cento do volume global projectado para 2012 (1.728.125toneladas) e um crescimento de 8 porcento em relação a igual período do ano transacto. 

Em termos de produtos mais comercializados no período em análise salienta-se o milho, mandioca, feijão, amendoim, castanha de caju, arroz e mapira, representando em conjunto 89 porcento do global comercializado. Só o milho representa 50 por cento do global comercializado.

No âmbito do Plano de Intervenção aprovado pelo Governo, o ICM comprou 546 toneladas de produtos diversos, de entre milho, feijões, arroz, amendoim. No quadro dos memorandos assinados com os parceiros do ICM foram comercializados cerca de 67.000 toneladas de produtos diversos.

Inroga revelou ainda que pelo menos 18 unidades de silos com capacidade para 1000 toneladas cada estão a ser construídas, numa primeira fase, em algumas províncias com maior potencial agrícola do país no âmbito de um programa de construção destas infra-estruturas e armazéns para cereais.

Até ao momento foram concluídos os silos de Gorongosa e de Nhamatanda que deverão ser testados até Dezembro do ano em curso e, a par disso, reabilitados armazéns também em Nhamatanda, Milange e Cuamba e a construção de raiz de um armazém (em Gorongosa).

Inroga realçou que o melhoramento das infra-estruturas e serviços para os mercados e a comercialização é um pré-requisito importante para o crescimento acelerado do sector agrário e para o melhoramento da sua competitividade ao longo de toda a cadeia de valor.

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