Os Observadores Militar Internacionais, cuja missão era assistir o processo de cessação das hostilidades militares, regressam aos seus países de origem a partir da próxima quinta-feira, anunciou ontem, segunda-feira, o chefe da delegação do Governo, José Pacheco.
São, no total, 23 peritos militares estrangeiros provenientes da África do Sul, Cabo-Verde, Quénia e Zimbabwe, que depois de duas missões falhadas, a primeira com 135 dias, e a segunda de 60 dias, regressam aos seus países de origem.
Integravam também este grupo, observadores provenientes de Portugal, Grã-Bretanha e Itália que, com o fim da primeira missão, com a duração de 135 dias, não mais regressaram a Moçambique. E os representantes dos Estados Unidos da América (EUA) nunca chegaram ao país.
Com o fim da primeira missão, o Governo e a Renamo voltaram a prorrogar a missão do órgão para mais 60 dias, igualmente infrutíferos. Por isso, o Governo, entendendo que estava apenas a despender dinheiro para um grupo ocioso, segundo Pacheco, decidiu, na semana passada, extinguir a EMOCHM.
Entretanto, desta vez, não são apenas estrangeiros que regressam às suas casas. Segundo Pacheco, os nacionais também estarão em suas casas, aguardando por novas ordens do executivo.