Numa carta dirigida ao Primeiro-Ministro, a 27 de Novembro de 2012, os médicos sublinham que a sua qualidade de vida está degradar-se a cada dia que passa.
“Assistimos a
um contentamento profundo e geral dos médicos por conta destas situações (ausência de um estatuto e de um salário condigno), aliado ao facto de os médicos possuírem precárias condições de habitação e estarem a ser retiradas as residências atribuídas pelo Governo nas capitais provinciais”, referem a carta.
Sublinham, na mesma missiva, que com a presente situação da vida, os médicos vêem-se obrigados a efectuar outro tipo de trabalhos extras, recorrendo ao sector privado, sendo estes designados como “médicos-turbo”, o que põe em causa a qualidade de serviços prestado no Serviço Nacional de Saúde.
“Outros, para melhorarem as suas condições de vida, recorrem a pedidos de licenças registadas e ou ilimitadas para poderem sair do Estado e trabalhar no sector privado. ”, admite a Associação Médica de Moçambique (AMM).