O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, vai ser distinguido com a chave da cidade de Maputo, uma homenagem que os órgãos autárquicos aprovaram por unanimidade na semana passada.
A aprovação da distinção ao Chefe de Estado, feita na passada quarta-feira, na 24ª reunião plenária da Assembleia Municipal de Maputo, tem em vista reconhecer os feitos e o percurso do estadista moçambicano em prol da Nação.
No decorrer da reunião daquele órgão autárquico, os membros aprovaram por unanimidade, aclamação e batendo palmas de pé, quanto à necessidade de homenagear Filipe Nyusi com a mais alta distinção do Município de Maputo.
Espera-se que a distinção venha a decorrer no Salão Nobre dos Paços do Município de Maputo, no decorrer da visita que o Chefe de Estado vai efectuar dentro de poucos dias à capital do país.
Na fundamentação apresentada pelo Conselho Municipal, faz-se referência ao facto de o nosso país, “como país independentemente e soberano, encontrar-se numa fase histórica de transição, que consiste na passagem de testemunho de uma nobre e sacrificada geração para outra, que se compromete a dar continuidade à epopeia libertadora da terra e dos homens moçambicanos, imbuída pelo espírito de unidade nacional, paz, concórdia e orientada para a estabilidade e desenvolvimento do país”.
Está-se numa situação em que em atletismo se chama prova de estafeta. Felizmente, os atletas anteriores foram entregando o bastão, ou seja, o testemunho e os sucessos alcançados de forma entusiástica, dinâmica e organizada. O atleta seguinte, o actual Presidente da Frelimo e Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, por aquilo que tem vindo a revelar, que nos tem dado a saber, assume o testemunho com o mesmo entusiasmo, determinação e espírito envolvente, provando, deste modo, tratar-se de um político de alto mérito, digno de confiança e respeito de todos quantos o rodeiam, refere a fundamentação.
Na ocasião foi recordado o percurso político de Nyusi na Frelimo, tendo ingressado na Frente de Libertação de Moçambique em 1973, fazendo a preparação político-militar no Centro de Nachingwea, na Tanzânia. Em 2012, foi eleito membro do Comité Central e, em 2014, foi eleito candidato à Presidente da República nas eleições de Outubro do ano passado.
Destruições no Chiango
“aquece” reunião da AM
Os membros da bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na Assembleia Municipal de Maputo, exigiram explicações do Conselho Municipal acerca das destruições que estão a ter lugar na zona de Chiango.
Conforme referiram, haverá dolo por parte do executivo naquele processo, em virtude de não ter dado aviso prévio as pessoas afectadas para poderem retirar os seus bens atempadamente.
Como forma de serenar os ânimos, o presidente David Simango demonstrou que o seu executivo está confiante no processo de destruições, tendo chamado a atenção para se evitar especulações.
“Não há da nossa parte vontade de dar terrenos a ricos ou favorecer quem seja. O trabalho que fizemos até agora demonstra que há irregularidades no Chiango. A devido tempo iremos provar o que está a acontecer, frisou o edil.
Maputo preside UCCLA
A cidade de Maputo vai presidir durante um ano a União das Cidades Capitais luso-afro-américo-asiáticas, na sequência da realização da 31ª assembleia-geral daquele órgão na capital do país, na semana passada.
Refira-se que a UCCLA é uma organização criada em Junho de 1985, em Lisboa, que tem por objectivo fomentar o entendimento e a cooperação entre os seus municípios membros, através do intercâmbio cultural, científico e tecnológico e pela criação de oportunidades económicas, sociais e de convívio, tendo em vista o progresso e o bem-estar dos seus habitantes.
Durante a assembleia-geral, tiveram lugar diversas actividades, com particular destaque para a realização de um fórum empresarial, que teve como objectivo o fortalecimento das relações de cooperação entre os empresários dos países membros.
Benjamim Wilson
