Dados avançados pela directora de Educação da Cidade da Matola, Inês Simbine, que falava durante a entrega de 100 carteiras a Escola Primária Completa de Ndlavela, ofertadas pelo Conselho Municipal da cidade da Matola, indicam que uma boa parte dos alunos que frequenta as escolas daquele município estuda sentada no chão.
Com efeito, foram identificadas 600 turmas que recebem aulas sem carteiras, e um levantamento feito indica que são necessárias 17 mil carteiras para apetrechar todas as escolas da Matola.
Este problema, segundo Inês Simbine, está a ser resolvido paulatinamente através de um programa de distribuição de diverso equipamento escolar levado a cabo pelo Ministério da Educação, em colaboração com vários parceiros.
Contudo,“junta-se a essa carência a falta de salas de aula nas escolas do ensino primário, sendo que milhares de alunos estudam ao relento”, disse Simbine.
Francisco Manso, Vereador para a área de Educação, Cultura, Juventude e Desportos, representante do Presidente do Conselho Municipal da Matola, disse que a entrega de carteiras a Escola Primária de Ndlavela, uma instituição de ensino que conta com 7.060 alunos que estudam em 28 salas, das quais 15 convencionais, cinco construídas pela própria escola, e oito de madeira e zinco erguidas graças a contribuição dos pais e encarregados de educação, é o início de um programa que vai continuar durante os próximos cinco anos.
Conforme Francisco Manso o Conselho Municiapal compromete-se a continuar a fornecer não só carteiras, mas também material didáctico aos alunos e professores.
Entretanto, defende que a educação não é apenas uma missão do Conselho Municipal e das autoridades que tutelam a área, mas de todos.
“Temos que pensar todos em conjunto sobre o que fazer e como fazer a curto, médio e longo prazo para a melhoria da qualidade de ensino”, realçou a fonte.
Idnórcio Muchanga
