TEXTO DE NEYMA DE JESUS
É Natal. Ruas e avenidas da cidade encontram-se calmas. Nas grandes vias, o movimento de carros é quase que inexistente. Não há som de buzinas nem gente à espera dos semáforos fecharem para atravessar, nem o vuku-vuku que caracteriza a capital do país.
Entende-se… é o dia em que todas as casas estão em festa, em que os famílias se juntam e, em geral, enquanto os homens cuidam dos detalhes mais pesados, as mulheres, bonitas e alegres, põem em prática seus dotes culinários e confeccionam pratos especiais para degustarem com aqueles cuja ligação é maioritariamente consanguínea.
Normalmente, a ceia e o almoço do Natal são caracterizados por mesas fartas, frango, peru e porco são alimentos que não costumam faltar. Sem contar com os bolos e biscoitos, as chamussas e rissóis dos moçambicanos, e a boa cerveja para animar a festa. Entretanto, nem todos têm condições para tamanha fartura, aliás, há quem sequer tem uma panela para preparar os alimentos.
domingo percorreu as matas das barreiras de Maxaquene, concretamente atrás do campo do Desportivo de Maputo, um lugar que, para quem vê de fora, é apenas uma floresta na cidade. Mas, no meio daquele matagal, existe vida, dezenas de casas, famílias. E tal como os outros se reuniam, naquele lugar, as pessoas que por ali habitam também e biscoitos, as chamussas e rissóis dos moçambicanos, e a boa cerveja para animar a festa. Entretanto, nem todos têm condições para tamanha fartura, aliás, há quem sequer tem uma panela para preparar os alimentos. domingo percorreu as matas das barreiras de Maxaquene, concretamente atrás do campo do Desportivo de Maputo, um lugar que, para quem vê de fora, é apenas uma floresta na cidade. Mas, no meio daquele matagal, existe vida, dezenas de casas, famílias. E tal como os outros se reuniam, naquele lugar, as pessoas que por ali habitam também se ajuntaram para celebrar o Natal, contudo, sem um prato de comida para contar história. Leia mais…

