O Município de Maputo promoveu hoje uma auscultação pública visando aprofundar os problemas sócio – económicos e físico – ambientais importantes para o plano de requalificação da marginal da urbe.
O principal objectivo da auscultação é melhorar as condições de vida dos utentes da área.
O plano de requalificação da marginal de Maputo vai resolver os problemas de assentamentos informais, para além de garantir a conservação de áreas sensíveis, suprir a ausência de sanitários na zona da praia, instalar infra-estruturas de recreio e de socorristas para banhistas, entre outros.A elaboração do plano irá compreender oito meses, sendo este o terceiro, e vai envolver cerca de 900 mil dólares norte-americanos, financiados pelo Conselho Municipal de Maputo e Banco Mundial.
Luís Nhaca, vereador do Planeamento Urbano e Meio Ambiente do Município de Maputo, explicou que o plano de requalificação da marginal enquadra-se na implementação do plano de estrutura urbana aprovado em 2008.
“O objectivo deste plano é regrar o desenvolvimento urbano que tem estado a acontecer com grande pressão sobre o solo. Há muita especulação imobiliária e este plano tem em vista dar resposta a estes desafios. Notamos grandes desafios e problemas na marginal, uma área sensível que contribui para o equilíbrio ecológico da cidade”, disse Nhaca à imprensa.
A área de intervenção compreende 2.600 hectares e abrange os distritos municipais KaMavota e KaMfumo, concretamente os bairros Polana Caniço, Sommershield, Polana Cimento, e Costa do Sol, incluindo a zona da marginal.
Esta é a primeira consulta pública, no âmbito da realização deste plano.
I.M
