Cidadãos interpelados pela nossa Reportagem na baixa da cidade de Maputo enalteceram ao Conselho Municipal de Maputo (CMM), pelas obras que estão a decorrer na Avenida 10 de Novembro, nomeadamente elevação do passeio e a colocação de barreiras de betão armado, em formato de pilar, de forma a impedir os automobilistas a disputar o passeio com transeuntes.
Outro trabalho levado que está em curso, esta relacionado com a construção de bancos feito à betão ao longo daquele percurso para acomodar as pessoas que frequentam aquele local tanto para passear como para tomar ar fresco, conversar, entre outros.
Durante a ronda efectuada no local, a nossa Reportagem constatou que as pessoas deixam de acomodar-se nos bancos ali colocados e preferem sentar nas barreiras que separam a via pública e o mar, sem conforto algum, pois a função delas é evitar que pessoas caiam na baia. As alegações são várias, a mais dominante é de que os bancos foram construídos no sol.
Outro facto que salta à vista de qualquer um que passa pela “10 de Novembro”, é a retirada, pelo Conselho Municipal, de todos os vendedores informais de bebidas alcoólicas que faziam daquela avenida um “inferno”, ou seja, um local onde a qualquer hora e dia da semana jovens estacionavam os carros, com música alta e consumiam bebidas alcoólicas, tal como acontece com a Praia do Costa do Sol.
Como não há “bela sem senão” os mesmos munícipes que demonstraram satisfação pelos feitos ao longo daquele percurso condenaram o facto de existir apenas um contentor de lixo.
Cílio Paulino Tchembene, residente de Catembe, que se fazia tempo enquanto esperava o ferry-boat para regressar a casa, parabenizou a edilidade pelo trabalho feito, realçando que o governo está a satisfazer alguns dos anseios dos cidadãos.
Segundo Tchembene, ficava vergonhoso, a forma deplorável, em que estava aquela via, tendo em conta que ao longo do percurso estão localizados vários ministérios e muitos turistas passam por lá para fazer fotografias. “É de louvar o trabalho do conselho municipal. Estas barreiras impedem que os automobilistas disputem passeios com os transeuntes, como acontecia há algum tempo”.
Por sua vez, Rogério José, residente da cidade de Maputo, mostrou-se satisfeito com a reabilitação do passeio da 10 de Novembro, a colocação das barricadas e a construção de bancos para acomodar os munícipes que gostam de ficar lá.
“Faltam contentores para depósito de lixo produzido, sobretudo nos finais de semana. Assim, as pessoas jogam resíduos sólidos no chão. A título de exemplo, transporto comigo casca de lixa na pasta por falta de sítio para deitar”.
Idnórcio Muchanga
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