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Standard Bank defende apoio logístico integrado

O Standard Bank pretende usar a sua experiência no continente africano, para satisfazer as necessidades das empresas que operam no sector de hidrocarbonetos e recursos minerais em Moçambique, com vista ajudá-las a ultrapassar os desafios nas respectivas áreas, com enfoque para questões logísticas.

Nessa vertente, o Standard Bank considera que as empresas devem ter uma política de logística integrada, que permita a materialização das oportunidades de crescimento e criação de valor, gerindo as operações e adaptando-as como forma de fazer face à crescente complexidade e volatilidade dos mercados.

É nessa ordem de ideias que esta instituição financeira, um actor crucial em qualquer operação logística, introduziu no mercado moçambicano produtos e serviços direccionados à área logística e ao comércio internacional.

"O banco está atento aos desenvolvimentos do sector e está a par dos seus desafios, necessidades e limitações. A nossa experiência nos países do continente africano e no resto do mundo poderá ser usada em Moçambique. Temos uma equipa de especialistas que poderá apresentar soluções integradas, em função das necessidades do cliente", referiu Miguel Vasconcelos, director da Banca de Negócios do Standard Bank.

"O Standard Bank oferece garantias bancárias, cartas de remessa e outros instrumentos de comércio internacional. O banco pode ser facilitador, assim como financiador das operações de comércio internacional", explicou Miguel Vasconcelos, que falava à margem da conferência sobre Logística Integrada que decorreu sexta-feira passada, na cidade de Maputo.

Organizada pela revista Exame, em parceria com a Associação Moçambicana dos Economistas (AMECON), sob o lema "Logística Integrada: Estratégias de Eficiência Operacional", o evento tinha como objectivo identificar as necessidades e expectativas dos diferentes intervenientes (exportadores, produtores e distribuidores, operadores, entre outros) em termos de logística.

De acordo com Joaquim Dai, director da revista Exame, a escolha do tema deve-se ao facto de a logística integrada ser transversal a toda a economia do País. "O nosso País tem fortes perspectivas de crescimento. Podemos transformar Moçambique num país rico, mas isso só será possível se tivermos a capacidade de colocar os nossos produtos no mercado. É uma questão de concorrência. Se nós não vendermos, alguém irá fazê-lo. Os nossos concorrentes têm vendido e nós não, porque não temos capacidade logística", afirmou Joaquim Dai.

"Queremos que Moçambique se torne em uma plataforma logística multimodal, onde os meios logísticos (ferro-portuários, rodoviários e aeroportuários)  consigam trabalhar de forma sincronizada e minimizem os custos de transporte", finalizou.  

 

 

 

 

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