Editorial

Celebrar “Moçambola” planificando o futuro

Encerrou na tarde de ontem a disputa de mais uma edição do Campeonato Nacional de Futebol “Moçambola”, com a consagração da União Desportiva do Songo como campeã nacional, naquele que é o seu segundo título consecutivo.

Foram trinta jornadas seguidas com muito entusiasmo e euforia, que ficammuito a dever-se ao crescente equilíbrio competitivo entre os clubes participantes. Basta assinalar que este foi o terceiro campeonato consecutivo conquistado por um clube de fora da capital do país, Maputo, depois do êxito do Ferroviário da Beira, em 2016. Este sinal dado pelos clubes do centro do país – depois dum domínio de décadas da cidade de Maputo – veio acrescentar valor a esta festa nacional, elevando-se a imprevisibilidade dos resultados.

A crescente qualidade do Moçambola foi também demonstrada nas competições continentais, onde o campeão nacional, depois de falhar a fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos, apresentou-se em bom plano na Taça da Confederação (Taça Nelson Mandela), batendo-se com galhardia perante adversários tradicionais na prova. De resto, o Ferroviário da Beira havia feito algo semelhante ano passado na Liga dos Campeões Africanos, onde logrou atingir a fase de grupos, resultado determinante para que o país conquistasse o direito de inscrever quatro clubes nas competições sob égide da Confederação Africana de Futebol (CAF).

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