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Moçambique já tem condições para imprimir livro escolar

Por Idnórcio Muchanga

A Sociedade do Notícias inaugurou, esta manhã na cidade da Matola, novas linhas de produção da sua unidade gráfica, numa cerimónia dirigida pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.

A unidade gráfica, avaliada em 260 milhões de Meticais – fundos próprios e dos accionistas -, está capacitada para oferecer, além de jornais, diversos produtos em papel e venil, como livros e revistas, painéis, branding, autocolantes e papel de parede.

Bento Baloi, presidente do Conselho de administração da Sociedade do Notícias considera o empreendimento como a concretização de um sonho no âmbito da consolidação da sustentabilidade da empresa que passa por novos investimentos e redução de custos de operação

“A unidade gráfica que acabamos de inaugurar é das maiores e melhores do país. Ela está equipada com o que de melhor se pode oferecer nesta área. A Gráfica do Notícias complementa a tradicional capacidade de produção de jornais com uma linha moderna de impressão de diversos produtos, como livros, revistas, flyers, brochuras, outdoors, roll ups e outros materiais, produtos esses que, em muitos casos, são hoje adjudicados a empresas estrangeiras, principalmente da África do Sul” frisou.Para Baloi, o novo equipamento representa um grande ganho para Moçambique que já não precisará de recorrer ao estrangeiro para imprimir o livro escolar, o que concorre para a poupança de divisas.

“Um dos produtos gráficos que mais contribuem para a exportação de divisas é o livro escolar. A Unidade Gráfica que acabamos de inaugurar está preparada quer a nível de recursos humanos, quer a nível tecnológico para que o livro escolar seja produzido em Moçambique, aqui na Matola, de forma tempestiva e a preços competitivos”, disse Bento Baloi.

Depois de felicitar a empresa pelo investimento, o Primeiro-Ministro disse que a nova gráfica vem responder aos desígnios do Governo em ver assegurada a efectiva rentabilização do equipamento, tirando a empresa da letargia em que se encontrava nos últimos anos.Este acto traduz, ainda, o cumprimento no espírito e na letra, da nova abordagem e dinâmica que o Governo vem empreendendo, a nível do sector empresarial do Estado, de modo a tornar as empresas públicas e participadas mais rentáveis e competitivas, disse Carlos Agostinho do Rosário.

O Primeiro-Ministro felicitou a nação moçambicana “que já tem condições para produzir, no seu próprio país o livro escolar e uma variedade de materiais com a qualidade que nos foi aqui assegurada”.

 

 

 

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