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Migração digital ainda é uma miragem em Quelimane

Por admin

Cidadãos da cidade de Quelimane, capital provincial da Zambézia não estão a par do processo de transição da era analógica para a digital no serviço de televisão que conhecerá o seu 

swtich offem 2015. Entretanto, o Gabinete de Informação (GABINFO) está a desenhar uma estratégia para enfrentar a migração do serviço analógico para o digital, conforme orientação da União Internacional de Telecomunicação (UIT).

O facto foi constatado durante um debate público realizado, sexta-feira ultima, naquela cidade do centro do país e simultaneamente em todas as capitais províncias do país, numa iniciativa da Ibis Organização Não Governamental dinamarquesa em parceria com o Centro de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (CEC) e Fórum Nacional das Rádios Comunitárias (FORCOM), com objectivo de medir o grau de conhecimento que os cidadãos possuem da migração digital no acesso à informação em Moçambique.

Na cidade de Quelimane em particular e Zambézia no geral existem cidadãos que não tem acesso a correcte eléctrica, computador entre outros serviços entre os quais o acesso à informação de utilidade pública na posse das entidades oficiais.

Por isso consideram que a transição da era analógica para digital constituia uma miragem para a maioria dos citadinos daquela urbe, embora considerem que algo tem sido feito pelas autoridades municipais, no sentido de informatizar a informação naquela autarquia.

Carlos Abdala, membro da Rede de Crianças Órfãos e Vulneráveis referiu que o acesso à informação é um caos, pois a sociedade, vezes sem conta, é ludibriada pelos medias considerados alinhados ao manipular a informação e desviar à tendência da informação dos verdadeiros anseios do povo.

Acrescenta que mesmo a nível da administração publica, os funcionários públicos não facultam informação de utilidade pública, quando solicitada pelos cidadãos.

Em função dessa realidade maior parte das pessoas não tem informação sobre a transição da era analógica para digital, frisou a fonte.

Para o membro da sociedade civil, Armando Cosme o maior constrangimento é não poderem aferir a veracidade de determinada informação passada na media, porque não aparece nenhuma fonte oficial a conformar ou desmentir dados sobre a vida do país difundida na imprensa.

Alinhando no mesmo diapasão, Helena Hermínia da Visão Mundial garante que na cidade de Quelimane a informação sobre a transição da era analógica para digital no serviço de televisão ainda é escassa, por isso lamenta o facto de nenhuma entidade governamental não prestar uma informação sobre a migração digital.

Era importante sabermos que implicações isso trará para o povo, sobretudo que alternativas haverá para os cidadãos que não tiverem capacidade para pagar serviços de televisão digital, num processo obrigatório e irreversível, questiona a fonte. 

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