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Médicos anunciam greve de cinco dias

Mil e duzentos médicos moçambicanos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS), a nível de todo o país, poderão entrar em greve de cinco dias a partir de 17 de Dezembro 

próximo. Nas suas reivindicações constam os seguintes pontos: habitação condigna aos profissionais afectos nos distritos e nas províncias; melhoria substancial do salário e aprovação do estatuto do médico até aos primeiros meses do próximo ano.

A Associação Médica de Moçambique (AMM) assegura, entretanto, que poderá desconvocar a greve geral caso o Governo encontre uma solução para os dois primeiros pontos até próximo dia 16 de Dezembro.

Assegura igualmente a prestação de serviços mínimos aos pacientes que irão afluir aos hospitais caso o Governo não encontre uma resposta às suas reivindicações.

Trata-se de deliberações tomadas após encontro que teve lugar no passado dia 24 de Novembro, no qual os médicos revelaram que mantém o espírito aberto de negociação com o Governo antes ou mesmo depois da greve.

De notar que a Associação Médica de Moçambique já elaborou uma carta dirigida ao Primeiro Ministro, António Vaquina, clarificando o posicionamento dos médicos relativamente a salários, habitação e estatuto.

O estatuto do médico é um instrumento útil que visa orientar as carreiras médicas e definir direitos e deveres dos médicos na Função Pública. Nos últimos dois anos, este instrumento teve um grande avanço, que culminou com sua aprovação pelo Conselho de Ministros no presente ano.

No entanto, refere a Associação Médica de Moçambique, várias promessas foram feitas aos médicos de que este instrumento seria aprovado nesta última sessão da Assembleia da República, facto ainda não consumado, pois não consta dos pontos da agenda a serem debatidos.

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