O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi ontem, segunda-feira, impedido de nomear um representante no Conselho de Estado, após uma votação na Assembleia da República que apenas dá esse direito às duas principais forças parlamentares.
O MDM reclamava a nomeação de um dos sete conselheiros de Estado indicados pelo Parlamento e ontem submeteu uma proposta no sentido de se adiar a escolha para o ano que vem e que acabou por ser rejeitada pela maioria da Frelimo e da Renamo.
Mas a Frelimo entende por sua vez que o MDM não tem direito ao Conselho de Estado por via parlamentar e que a indicação de Daviz Simango pelo Presidente da República já lhe confere uma representação no órgão.
Os quatro elementos indicados pela Frelimo são duas figuras ligadas à Frelimo, Deolinda Guezimane e Maria Luisa Massamba, o bispo anglicano Dinis Sengulane e o religioso muçulmano Saide Habibo.
A Renamo apontou por sua vez Jeremias Pondeca, Leovilgildo Buanancasso e António Pedro Biala.