O Conselho Municipal de Maputo está a proceder à preparação de uma postura que visa regular, nos próximos tempos, o uso de sacos plásticos ao nível da autarquia da capital moçambicana.
Segundo deu a conhecer o presidente da autarquia, David Simango, há um trabalho de análise e recolha de subsídios para a produção daquele tipo de instrumento legal junto de partes interessadas, como é o caso dos supermercados da capital.
Refira-se que sacos plásticos têm vindo a ser considerados como estando na origem da degradação dos sistemas de drenagem na cidade, além de já constituírem um atentado ao ambiente e à saúde pública.
Conforme explicou David Simango, pretende-se produzir uma postura que possa preconizar as medidas mais adequadas para gestão e uso de sacos plásticos.
Este assunto foi despoletado na sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Municipal por um munícipe que solicitou as autoridades municipais para banir os sacos plásticos na capital.
Uma das sugestões avançadas tinha a ver com a necessidade de fixar impostos muito elevados como forma de desincentivar o uso de sacos nos estabelecimentos comerciais.
Na altura, foi referido que, antigamente, usava-se “cartuchos” de papel e sacos de cartolina e as estruturas deviam retornar aquela prática.
Estatísticas referem que um saco plástico leva 120 anos a deteriorar-se, enquanto que um saco de papel tem duração de 20 dias no máximo.
