Contrariamente ao que estava previsto, a ré Anastácia Zitha, antiga directora na Direccao do Trabalho Migratório (DTM), continua a ser interrogada pelo tribunal pelo terceiro dia, quando era esperado que o dia de hoje seria reservado para o Ministério Público e os mandatários judiciais.
A juíza da causa entendeu prosseguir com o interrogatório de modo a aprofundar aspectos contratuais que emergiram em função das respostas dadas pela ré desde o primeiro dia de audiência.
Ademais, cabe a Zitha, enquanto peça-chave na gestão daquele órgão do então Ministério de Trabalho, apresentar respostas bastantes que possam contribuir para a obtenção da verdade material nesta fase de produção de prova.
A audiência prossegue com a análise sobre as modalidades de contratos, a maior parte dos quais em regime de ajuste directo que nos autos vem referidos como tendo servido de base para o desvio de mais de 113 milhões de Meticais na DTM.
