Em Magoanine “A”, o tempo passou, mas a água ficou. Meses depois do fim da época chuvosa, ruas e casas continuam submersas, fossas rebentadas e águas paradas. Nesse cenário de abandono, os mosquitos proliferam e a malária espalha-se de forma alarmante. Crianças, jovens e adultos vivem sob ameaça constante, enquanto os hospitais registam um aumento de casos da doença. A malária já não é apenas um risco: tornouse parte da rotina de quem ali reside.
A malária tem vindo a registar um crescimento preocupante em diferentes regiões do país, de acordo com as estatísticas sobre a endemia. Transmitida pelo mosquito, considerado o principal vector da doença, é uma grave ameaça à saúde pública.
De Janeiro a Maio do ano em curso, a cidade de Maputo registou 29 mortes por esta doença, maioritariamente entre jovens, com mais de 17 mil doentes que procuraram assistência médica nas unidades sanitárias. O distrito KaMavota lidera os números, com 10.162 Leia mais…
