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INQUÉRITO: Como avalia 2018?

Por Idnórcio Muchanga

Faltam apenas nove dias para o fim de 2018 e já é altura do balanço e planos para o novo ano que se avizinha. Por essa razão, o jornal domingo foi à rua ouvir dos seus leitores como avaliam o ano, o que fizeram e quais foram os aspectos mais marcantes.

Foi uma maravilha

– Mário Mungoi, técnico informático, 27 anos

Para mim 2018 foi uma maravilha, para não dizer um autêntico sucesso. Consegui terminar a faculdade. Hoje sou Engenheiro de Redes pela Universidade Pedagógica. Além disso, consegui comprar um terreno e já me dou por satisfeito, pois estou a caminho da independência. É que todo homem quando cresce deve sair de casa dos seus pais e constituir a sua família.

Um ano de conquistas

– Domingos Fumo, técnico informático, 23 anos

Para mim, 2018 foi um ano bom, mas começou a mudar no fim do segundo semestre. Na primeira parte do ano tive alguns problemas com pagamento de mensalidades na escola, o que complicou mais a minha situação. Mas, para a minha alegria consegui superar todos os obstáculos e, por isso, considero 2018 um ano de conquistas. Adquiri muitos conhecimentos com a investigação que a informática possibilita a fazer.

Foi um ano razoável

– Catarina Gazine, recepcionista, 28 anos

Este foi um ano desafiante, mas fazendo o balanço digo que foi melhor que 2017, porque consegui mudar de emprego e sinto que agora estou melhor, sobretudo em termos de salário. Contudo, a sorte que tive não foi a de muitos moçambicanos, porque há poucas oportunidades de emprego, principalmente para jovens. Conheço muitos que já submeteram seus documentos em várias instituições, mas ainda não foram chamados.

Alcancei a felicidade

– Bianca Gonçalves, estudante, 23 anos

Acredito que este tenha sido o ano em que alcancei a felicidade, pois concretizei a maioria dos meus objectivos, além de que dentro em breve vou noivar, o que é sonho de toda mulher. Por isto sinto-me feliz e vitoriosa. Também conclui o terceiro ano de licenciatura em contabilidade sem nenhuma cadeira em atraso. No entanto, ainda não tenho emprego, que seria a minha maior realização. Mas tenho fé que em 2019 vou conseguir, afinal não se pode conquistar tudo ao mesmo tempo.

Um ano difícil

– Elsa Sambulelo, servente, 33 anos

O ano começou bem, mas tudo mudou a partir do segundo semestre porque perdi emprego e me vi obrigada a trancar a matrícula por falta de dinheiro. Foi uma situação triste que atrasou os meus projectos. Por causa disso tive de procurar alternativa e passei a revendedora produtos alimentares e de outros para conseguir pagar a escola dos meus quatro filhos que estão todos no segundo ciclo. Realmente falando, não foi fácil para mim, mas superei.

Foi positivo

– Shadule Omar, técnico de administração de empresas, 21 anos

Considero 2018 um ano positivo, pois consegui emprego, algo que já ansiava há algum tempo. Para mim, foi um ganho. Com o salário consegui tirar carta de condução. O que me falta para completar a minha felicidade é casar com a minha namorada. Acredito que vai acontecer em 2019, pois ainda estamos nos preparativos primários.

Digo sinceramente que fui abençoado. Este ano comecei a frequentar a igreja e sinto-me próximo de Deus.

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