Sociedade

Raptos: a nova criminalidade

No ponto sobre a segurança e tranquilidade públicas, o Presidente da República disse que o país continua a verificar uma maior prevalência de crimes contra a propriedade, sendo, nesta tipologia, os roubos com recurso a arma de fogo os mais preocupantes, tendo em conta a violência que os criminosos exercem sobre as vítimas, cujos efeitos, por vezes nefastos, fazem reflectir uma percepção de insegurança por parte da sociedade.

Guebuza referiu que a outra tipologia de crimes que constitui preocupação é a dos crimes contra pessoas, em particular as violações, o estupro e os homicídios voluntários que, não raras vezes, resultam em traumas para as vítimas e suas famílias, mutilações e perdas de vidas humanas.

O estadista defendeu que o combate à caça furtiva, ao tráfico e ao consumo de drogas constituem acções prioritárias das Forças

da Lei e Ordem, não só pelo seu carácter organizado, mas também, pela sua associação a diversos outros crimes graves como é o caso do combate ao branqueamento de capitais e da corrupção.

O Presidente da República falou ainda dos raptos, “uma forma de criminalidade que não era comum entre nós” e que pela forma hedionda e bárbara como é perpetrada, resulta num maior abalo da nossa sociedade.

Salientou que tanto os raptos como as situações de extorsão têm merecido o devido tratamento e acompanhamento das instituições judiciárias, tendo em vista a responsabilização criminal dos autores.

Apontou que no âmbito legislativo, a aprovação, por parte da Assembleia da República da revisão do Código Penal e do Código de Processo Penal vai contribuir para que penas mais gravosas e desencorajadoras deste tipo de crimes sejam aplicadas.

 

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