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Há uma superlotação gritante nas cadeias

Por Jornal domingo
  • Director-geral do SERNAP, António Maurice, fala também da fragilidade das infra-estruturas e exiguidade de recursos humanos

TEXTO DE ABIBO SELEMANE

ABIBO.SELEMANE@SNOTICICAS.CO.MZ

O Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP) debate-se com a escassez de cadeias, por isso os existentes estão superlotados.

Para fazer face ao problema, que preocupa aos gestores das prisões e ao Governo, o director-geral do SERNAP, António Maurice, revelou que foi feita uma parceria público-privada visando a edificação de novos estabelecimentos e a transformação dos actuais, sobretudo os que se encontram nos centros urbanos, em unidades que possam oferecer outros serviços.

Acrescentou que, actualmente, 22.530 reclusos, dos quais 680 são expatriados, cumprem penas de prisão em diferentes pontos do país. Dos reclusos, 16.127 foram condenados e 6403 estão em prisão preventiva. Deste universo, 665 são do sexo feminino, sendo 404 condenadas e 261 em prisão preventiva.

Falou também das medidas em curso com vista a combater fugas da prisão; abordou a questão do treinamento dos agentes penitenciários, com vista a lidar com os prisioneiros terroristas e citou projectos no sector agro-pecuário, cujo objectivo é melhorar a dieta alimentar. Acompanhe. Leia mais…

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