Os países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão preocupados com os elevados índices de desemprego, emprego precário, baixa renda, exiguidade da
mão-de-obra qualificada e a fraca rede de infra-estruturas sociais, sobretudo na camada jovem.
Segundo apuramos da Ministra de Trabalho, Maria Helena Taipo, o Projecto de Estratégia de Promoção de Emprego para Jovens na SADC resulta da inquietação dos governos da região de melhorar a empregabilidade dos cidadãos que têm buscado o seu auto-sustento tanto nos países de origem bem como além-fronteiras.
O assunto sobre o emprego está integrado em todas as políticas e programas de governação de Moçambique e de outros países da região, sendo barómetro na base do qual se avalia o sucesso na luta contra a pobreza .
“É movido por este cenário que o Governo de Moçambique definiu como prioridade a criação de mais postos de trabalho e o incremento da formação vocacional com enfoque, por um lado, nas camadas de difícil inserção e, por outro, para responder à actual dinâmica de desenvolvimento económico que se regista no país”, sublinhou a ministra.
Refira-se que no domínio da formação profissional, no período de 2006 até ao primeiro trimestre de 2013, foram promovidas acções de formação que beneficiaram 419.603 cidadãos, sendo 335.682 jovens, destes 218.995 homens e 116.687 mulheres. Em 2013, prevê-se a criação de 215.902 postos de trabalho e a formação de 114.000 beneficiários em cursos profissionalizantes.
A economia moçambicana gerou um total de 1.735.977 empregos, dos quais 1.388.782 foram para os jovens, sendo 1.070.966 homens e 317.815 mulheres.
