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Governo prescinde da EMOCHM

Por admin

O Governo manifestou ontem, em sede do diálogo político com a Renamo, a sua intenção de prescindir da actividade da Equipa Militar de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), cuja missão, segundo os termos de referência, vai terminar dentro de sensivelmente uma semana.

Segundo “noticias” a justificação para esta decisão do Executivo fundamenta-se no facto de, segundo José Pacheco, chefe da delegação governamental, até aqui ela não ter conseguido realizar o principal propósito de pacificação do país, que é a integração dos homens residuais da Renamo nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e na Polícia República de Moçambique (PRM) ou garantir a sua inserção social e económica para que no final do processo nenhum partido político esteja armado.

A EMOCHM é composta por 23 observadores militares internacionais de nove países e 70 peritos militares nacionais, sendo 35 provenientes do Governo e 35 da Renamo. Tem como missão garantir a implementação efectiva do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares assinado a 5 de Setembro de 2014 pelo ex-Presidente da República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

José Pacheco indicou que, nos termos de referência da missão, há espaço para que ela possa ser prorrogada, mas tal não pode ter lugar de forma automática senão em função de desempenho concreto. Disse que o fracasso registado até aqui no que se refere à integração e enquadramento das forças residuais da Renamo não deve ser responsabilizado à EMOCHM, mas sim ao partido liderado por Afonso Dhlakama, que não aceita apresentar a lista dos seus homens.

 

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