O governo moçambicano exige uma punição exemplar para os autores do assassinato do professor catedrático e constitucionalista Gilles Cistac, ocorrido na manhã de hoje, na cidade de Maputo.
Cistac foi baleado por um grupo de quatro indivíduos, ainda a monte. O finado foi levado ainda com vida para o Hospital Central do Maputo (HCM), onde viria a morrer em consequência dos ferimentos sofridos.
Reagindo a notícia, o governo, reunido hoje em mais uma sessão do Conselho de Ministros, considerou o baleamento de Cistac de um acto macabro e condena veementemente os seus autores.
Segundo António Gaspar, conselheiro do Presidente para assuntos políticos e comunicação, que falava em conferência de imprensa, “o governo instruiu ao Ministério do Interior para continuar as perseguições com vista a neutralizar e capturar os autores deste acto”.
Cistac é um cidadão de origem francesa. Ele vivia e trabalhava em Moçambique desde 1993. Ele trabalhou como assessor de vários ministros – incluindo Aguiar Mazula, quando dirigia o Ministério da Administração Estatal e mais tarde o Ministério da Defesa Nacional no governo do antigo Presidente da República, Joaquim Chissano. Mais tarde, Ele foi assessor do antigo ministro do Turismo, Fernando Sumbana, do Tribunal Administrativo e da Assembleia da Republica.