O Governo moçambicano pretende colocar fim aos “funcionários fantasmas” através da introdução do processo de prova de vida dos funcionários e agentes do Estado, que decorre em todo o país até 30 de Novembro.
Trata-se da actualização dos dados usados para o processamento das folhas de salário e confirmação da existência efectiva do funcionário.
O programa enquadra-se nos preceitos plasmados no Programa Quinquenal do Governo que visa o conhecimento real dos servidores públicos pagos com recursos estatais.
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, foi o primeiro funcionário público a provar que está registado na base de dados do Estado, em cerimónia realizada semana finda no seu gabinete de trabalho.
O objectivo da prova de vida é demonstrar, efectivamente, que os funcionários estão registados na base de dados e que os vencimentos que lhe são pagos são feitos de forma legítima.
Segundo Carlos Agostinho do Rosário, com este acto pretende-se verificar se na verdade ao nível do Aparelho do Estado está-se a pagar a pessoas que efectivamente existem ou está-se a pagar a “fantasmas”.
Com o projecto prova de vida, o pagamento a “funcionários fantasmas” será eliminado e desta maneira serão poupados muitos recursos que são necessários para a implementação do Programa Quinquenal do Governo (2015-2019).
Idnórcio Muchanga
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