Há cada vez mais pessoas diagnosticadas com intolerância e alergia a alimentos com glúten (uma proteína que se encontra em alguns cereais) e lactose (um carbohidrato que dá o gosto adocicado ao leite de origem animal e que é transformada em energia pelo nosso organismo).
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que um por cento da população mundial possui a doença celíaca (hiper sensibilidade ao glúten) e nos países desenvolvidos a prevalência de alergias a alimentos afecta cerca de 10 por cento da população.
Mas, o que estará por detrás deste problema? Segundo especialistas, o consumo de produtos altamente industrializados, a herança genética, a maior exposição a alimentos contendo alérgenos, assim como a imaturação do intestino, no caso de crianças, são factores que concorrem para o referido quadro.
Dada a tendência crescente de casos de alergias e intolerância, a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) criaram a Codex Alimentarius, uma comissão que luta para estabelecer padrões internacionais de segurança e qualidade dos alimentos para reverter este problema de saúde.
Neste âmbito, em 1999, a comissão estabeleceu uma lista de oito alimentos que possuem alérgenos identificados como principais causadores de alergias. São eles o ovo, leite, trigo, peixe, crustáceos, nozes, amendoins e soja.
No entanto, para preocupação de algumas famílias afectadas, esquivar-se destes alimentos tem sido um desafio, pois os produtos livres de glúten (gluten free) custam os olhos da cara. Leia mais…
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