O movimento sindical em Gaza privilegia o diálogo social para acriação de uma harmonia necessária entre os trabalhadores e respectivos. O facto foi manifestado nas festividades do Dia
Internacional dos Trabalhadores em Xai-Xai.
Um dos grandes problemas que a massa laboral enfrenta actualmente nesta província é a inoperância de certas unidades fabris que, outrora, contribuíram grandemente para a minimização dos problemas de desemprego.
São citadas a paralisação das fábricas de descaroçamento da castanha de caju na Mocita e em Mandlakadzi, o Regadio do Baixo de Limpopo, as indústrias de processamento de agro-pecuário em Linde, Chókwè, a título de exemplo.
Nesta óptica, o movimento sindical em Gaza quer que se impulsionem mecanismos tendentes a inverter o cenário, pedidndo a intervenção do Governo.
No cômputo geral, os trabalhadores de Gaza querem intervenções imediatas nos sectores de turismo, agricultura e comércio que muito contribuem para o incremento da balança de pagamentos, porque na sua óptica, os efeitos, reflectir-se-ia com maior vigor na solução dos problemas actualmente vigentes.
Por exemplo, maior preocupação se coloca sobre os operadores comerciais é que sempre que negocia em torno do estabelecimento do salário mínimo, estes, activam, antecipadamente, formas ilícitas de agravamento de produtos básicos alimentares que não deixam cómodos os trabalhadores, de forma a superarem as dificuldades que dizem respeito ao seu poder de compra.
A outra preocupação refere-se à necessidade de se operacionalizar com vigor necessário a estratégia política de segurança social que, na sua óptica, ainda não satisfaz as suas esperanças.
Os trabalhadores querem ver maior dinamismo do sindicalismo no sector da função pública que, de acordo com eles, deixa muito a desejar já persistem problemas de falta de uma garantia de progressão na carreira, por incoerências ligadas às garantias de cabimento orçamental, sobretudo, no sector educacional, mas também em outros sectores importantes da dinâmica social.