Arrancou hoje, terça-feira em Maputo, a primeira Conferência Internacional de Educação denominada “Educar Moçambique”. Co-organizada pelos Ministérios da Educação e Desenvolvimento Humano, da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior-Profissional e Comunidade Académica para o Desenvolvimento (CADE), a conferência tem como lema “Um olhar sobre Ensino Técnico-Profissional, Superior e o Mercado de trabalho”.
Na Conferência Internacional de Educação são discutidos diversos assuntos de interesse nacional para o sector da Educação, com destaque para os estudantes dos diferentes níveis.
Este evento tem como propósito reflectir sobre as aspirações e expectativa educacional em Moçambique, aumentar o número e expansão de informação de estudante que buscam formação superior e técnica profissional, desenvolver uma plataforma flexível e articulada que garanta uma formação científica e técnica de qualidade, orientada para o mercado de emprego.
Na ocasião, Orlando Quilambo, Reitor da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), disse que as mudanças dos fenómenos e dos paradigmas acontecem de forma rápida e espantosa, por isso torna-se imprescindível discutir os desafios actuais da educação em Moçambique, de modo a sugerirmos a adopção de políticas Públicas consentâneas com as exigências do mercado de emprego.
“Frequentemente e amiúde em vários fóruns têm sido referenciada a insatisfação qualidade dos graduados que ingressam para o ensino superior, mas a qualidade de sua formação depende também da qualidade que oferecemos à saída dos nossos graduados, é de várias instituições de ensino que saem os futuros docentes”, afirmou Quilambo
O Reitor da UEM defende que esta é uma questão conjuntural e central da educação em Moçambique.“A sua melhoria exige a união de esforços, a articulação dos vários subsistemas. A UEM acredita que as liberdades de escolha só serão alcançadas com homens e mulheres formados académica e culturalmente. Estes serão o capital humano capaz de criar e impulsionar o ambiente de mudanças substantivas e de produção de riqueza”.
Idnórcio Muchanga
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