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No que se refere ao acesso ao mercado, a declarante disse que por falta de condições para a conservação e processamento do atum, a EMATUM vendia o pescado ao desbarato a clientes que classifica como sendo da periferia.
Explicou que o atum com maior valor é o fresco e a EMATUM vendia-o congelado. Acrescentou que o nome da empresa estava envolta num escândalo que também retraiu a muitos e bons clientes.
“Os japoneses são grandes consumidores do atum e disseram-nos que as nossas condições de processamento e conservação não eram boas. Ficamos com clientes da periferia que talvez compravam em nós e revendiam a preços altos”.
