A Minerva Central, maior livraria do país, com 105 anos de existência, lançou, quinta-feira, em Maputo, a septuagésima oitava feira do livro, bem como o livro que narra a sua existência.
O lançamento da feira que encerra no dia 4 de Maio do ano corrente, contou com a presença do Ministro da Cultura, Armando Artur, e o escritor Bernardo Honwana, autor da obra “Nós Matamos o Cão Tinhoso” homenageado durante a Feira.
O Ministro da Cultura referiu no evento que o livro é um instrumento poderoso que contribui para a libertação da inteligência humana. Louvou a iniciativa da Minerva que se tornou um hábito dos moçambicanos, pois, ela reúne escritores de todo país.
Armando Artur defendeu ainda que “a Feira constitui o testemunho de um arrojado e persistente desafio na promoção do gosto pela leitura, no incremento do acervo bibliográfico a nível individual e institucional, contribuindo em certa medida para o reforço da literacia dos cidadãos.
Foi na Minerva que muitos dos nossos cidadãos começaram a se sentir leitores permeáveis às sensações mais subtis da vida, descobrindo palavras, que então se revelam novas, e debruçando-se sobre o mérito e a originalidade de certos vocábulos e imagens que resumam da magia de livros”, disse o Ministro.
A feira, para Artur, ao disponibilizar livros a um preço simbólico está a contribuir na implementação do valioso instrumento e ao mesmo tempo elucida que a cidade está aberta ao mundo dos livros que representam narrativas que servem de propostas metodológicas para que cada indivíduo elabore a sua compreensão sobre o universo.
“Espero que nesta feira, os livros expostos espantem os espíritos da ignorância, do medo ao livro, da pobreza cultural, e que signifiquem celebração da melhor sinergia da humanidade: a criatividade”.
