Artes & Letras

Emmy Xyx partilha suas inquietações com leitores

“A odisseia literária da Emmy Xyx, em “Contar ser Gregos”, ao longo dos seus 53 poemas e 91 estrofes, configura vocábulos de um lirismo inusitado, onde predomina o sentido de escuridão 

 e marasmo da vida, para onde se imporia a ressureição vitalícia do direito natural de viver, sem obstáculos, nem temores, nem discriminação, e nem desamor”- assim escreve Rosário Fernandes no prefácio da obra da Manuela Xavier, Contar ser Gregos.

Lançada com o apoio do BCI e impresso na Minerva Central, Contar ser Gregos é um livro de poesia escrito durante nove meses.

Manuel Xavier ou simplesmente Emmy Xyx, seu pseudónimo explica que o livro pode ser classificado de várias formas, variando de leitor para leitor. “Escrevo  sobre interrogações, exclamações que giram à volta de mim. Os porquês da vida e do mundo. É uma descrição das vontades, de inspirações”, afirma.

Rosário Fernandes escreve ainda sobre o livro o seguinte: “O desfilar satírico dos vocábulos como “triste”, “porque concorrer se já perdi”, “ causas perdidas2, “torto”, “chorar”, “atrozes”, “conflitos”, “convulsão”, “equívocos”, “grito”, “murmúrios”, “súplica”, “afogante”, “silêncio”, “judas”, ocupando aproximadamente um terço do seriado de poemas do “Contar ser Gregos”. Traduz, emblematicamente, o âmago e o repto, da mensagem da autora da obra”.

Emmy Xyx nasceu na então vila Coutinho (Ulóngwè) no distrito de Angónia, província de Tete, em 1958. Tem publicado Espelho (prosa, em 2011) livro que foi prémio FUNDAC. Funcionária pública, ela fez jornalismo no passado, tendo trabalhado no notícias. Escreveu ainda para os jornais Embondeiro, Zambeze, onde tinha uma coluna.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo