A nova cara da Direcção da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane é feminina. É doutorada em Linguística pela Universida de Federal de Santa Catarina, no Brasil, e tem uma longa carreira de docência pela faculdade de Letras e Ciências Sociais, na UEM, a universidade mais antiga do país.
Com cerca de seis meses no cargo de direcção naquela instituição de Ensino Superior, Ezra Chambal Nhampoca conta que encontrou a casa que dirige encaminhada e que a sua interacção com a escola por estes meses mudou a sua visão sobre comunicação e artes. Isso também a encorajou a lutar por uma meta ambiciosa, em meio a grandes desafios financeiros: tor nar a instituição que dirige numa escola de comunicação e artes por excelência.
Está desde Outubro último na direcção da ECA, vindo da Facul dade de Letras desta Universidade Eduardo Mondlane. Como encon trou a casa?
Quando cheguei, percebi que estava numa casa de Cultura, de Arte e de Informação. Já sabia que ia encontrar colegas músicos, can tores, compositores, actores, jor nalistas, um público com o qual nunca tinha lidado directamente. Tinha noção de que ia encontrar algo diferente, com especificida des que distinguem faculdades de escolas, porque cada uma, depen dendo da sua vocação, tem as suas especificidades.
