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Estudantes universitários marcham pela paz

Por admin

A incerteza política que se regista no país, caracterizada pelo extremar dos discursos inflamatórios e de ameaças do retorno à guerra por parte da liderança da Renamo levou a que os estudantes universitários saíssem ontem à rua em Maputo para repudiar tais atitudes e apelar ao diálogo para a solução das diferenças políticas.

Para os estudantes universitários que escalaram ontem a Praça da Paz, em Maputo, para manifestar a sua indignação face ao iminente retorno da guerra, 23 anos após a assinatura do Acordo Geral de Paz, só o diálogo pode resolver as diferenças políticas, defendendo um encontro ao mais alto nível.

Nuno Horácio António, presidente da Associação dos Estudantes Universitários disse ao nosso jornal que os membros desta agremiação condenam o uso da violência para qualquer que seja o fim, sobretudo no concernente ao alcance do poder.

“Viemos à Praça da Paz para dizer não à guerra e sim ao diálogo construtivo para o bem dos moçambicanos. Que nós estamos cansados dos discursos intimidativos de algumas lideranças políticas e queremos que haja encontro ao mais alto nível para o desanuviamento da tensão política”,disse Nuno Horácio, sublinhando que o belicismo é um atentado à democracia.

Refira-se que um pouco por todo o país várias são as iniciativas que têm sido levadas a cabo por organizações da sociedade civil tendo em vista persuadir os políticos a falar a mesma língua, que é a preservação da paz.

Uma dessas organizações é o movimento cívico, “Mães, Esposas, Irmãs e Filhas” pela reconciliação nacional e paz plena que já veio a público dizer não à guerra ao mesmo tempo que exigem um frente-a-frente com as lideranças das forças políticas representadas no Parlamento, nomeadamente, Frelimo, Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique.

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