ISABEL JEREMIAS
Instituições de ensino superior e técnico-profissional da província de Manica, entre elas a Universidade Púnguè (UniPúnguè), Universidade Zambeze (UniZambeze), Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM), marcharam esta sexta-feira na capital provincial, Chimoio, em apoio à decisão do Conselho de Ministros de suspender a exploração de ouro nesta província.
A medida foi tomada na 30ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, devido aos altos níveis de poluição do rio Revué e seus afluentes, e à destruição ambiental causados pela extracção descontrolada de recursos minerais.
Elisa Matola, directora-Geral do ISPM e porta-voz das instituições presentes, destacou que a marcha visa saudar a decisão e reforçar o apelo para um maior controlo das actividades mineiras.
Segundo Matola, nos próximos tempos, a academia pretende servir de conselheira sobre as novas formas de sustento, sobretudo para os mineiros artesanais, vulgo garimpeiros.
Rafael Manjate, director provincial do Desenvolvimento Territorial e Ambiental, agradeceu à academia pelo apoio e qualificou a decisão do governo como prioritária para a saúde das populações e a conservação da natureza. A fonte encorajou as universidades a contribuírem com soluções para restaurar a qualidade da água e promover o uso sustentável dos recursos naturais.
