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Estudantes de Cateme aspiram trabalhar na Vale

Por admin

A Escola Secundária de Cateme, no Distrito de Moatize em Tete deverá registar bom aproveitamento pedagógico no final do presente ano lectivo, segundo referiu o Director Pedagógico Albertino Saiconde. 

O Director afirma que a instituição, que lecciona de 7ª a 12ª classes, registou durante o primeiro semestre do corrente ano um aproveitamento positivo no rendimento escolar dos seus alunos e espera um aproveitamento acima dos 70 porcento ao final deste ano lectivo.

A Escola que foi construída na área de reassentamento da população que deu lugar ao Projecto Carvão de Moatize da Vale Moçambique, conta com um efectivo de 650 alunos, divididos em dois turnos, sendo que o primeiro conta com 317 e o segundo com 333 alunos.

O Director Pedagógico considera que contribui para o bom rendimento escolar, as condições instituídas para o processo de ensino aprendizagem. Ele refere que “a primeira diferença está na estrutura externa e interna da escola. A estrutura é diferente e oferece boas condições de trabalho. À partir do que vejo, espero que saiam daqui alunos com qualidade diferente”.

Em declarações proferidas antes do início dos exames finais naquela escola, o Director referiu que neste momento um dos desafios que enfrenta prende-se com a estrutura de recursos humanos “queremos professores com formação superior por causa do segundo ciclo mas, mesmo assim, temos condições para formar pessoas que possam servir este país.”

A aspiração de grande parte dos estudantes desta escola é o de trabalhar na mina de carvão da Vale Moçambique. Recentemente a empresa proporcionou uma visita dos estudantes às infraestruturas.

Nestagelão Vitorino, estudante finalista diz que a visita à mina permitiu “ver um grande desenvolvimento na área de exploração de carvão e agora quero me formar em Geologia e Minas, espero que a Vale abra mais vagas para alunos que vão terminar a 12ª classe”.

O mesmo desejo de trabalhar na Vale tem os estudantes Helton São Tomé e Felícia. Helton ficou impressionado por ver “as maiores máquinas que existem no continente africano, a explorarem carvão em Moçambique.” Este contacto com o equipamento mineiro criou nele a expectativa de vir a ser um dos operadores na mina de Moatize. Felícia referiu ainda que está a estudar melhor na escola de Cateme comparativamente às escolas da cidade de Tete e afirma ter sentido “muita vontade de trabalhar na mina.

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