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Estrada Circular: quase realidade

Por admin

Perto de um ano após o arranque dos trabalhos da futura Estrada Circular de Maputo, os resultados da empreitada começam, gradualmente, a ser visíveis.

Albasine  e  Chiango, na cidade de Maputo, por exemplo, ou Montanhana em Marracuene,  Intaka e  Matlhemele na Matola,  eram zonas consideradas rurais, mas transformaram-se em áreas apetecíveis para investimentos e já registam uma grande demanda por terrenos para habitação e outros.

Entre a zona do Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano e a ponte da Costa do Sol, troço designado Secção I, o processo de pavimentação deverá arrancar brevemente, uma vez que as demolições para o alargamento da via foram completamente efectuadas.

Noutras secções da estrada já decorre a asfaltagem, como se pode testemunhar nos troços “Drive-In” – “Chiango”, e também na zona da Vila Olímpica até a confluência dos bairros Magoanine-A e “Guava”. Nalguns troços já estão a ser colocados os lancis do separador central, os passeios e as valas de drenagem.

Entretanto, apesar de alguns avanços, existem secções onde ainda está-se na fase inicial do processo que é a preparação da base para a colocação do saibro e, noutras, este processo já foi concluído mas o processo de asfaltagem tarda.

Na entrada da vila de Marracuene, as demolições das infra-estruturas afectadas pelo traçado da via foram concluídas e está em conclusão a colocação de saibro. Refira-se que, a par destas actividades, porque a Estrada Circular terá três pontos de intercepção com vias ferroviárias, o empreiteiro está já a estruturar as respectivas passagens de nível, nomeadamente, em Albazine, Marracuene e Machava.

Com o crescimento do parque automóvel, a ligação entre o “Drive-In” e o centro da cidade de Maputo tem sido feita com dificuldades, agravado ainda pelo facto de ter que acomodar o tráfego que vai para a Matola e a África do Sul.

Acredita-se que, com o pleno funcionamento da Estrada Circular de Maputo, grande parte desse volume de tráfego passará a transitar entre estes pontos sem necessariamente ter que passar pela ex-Brigada Montada.

Em termos práticos, dos 74 quilómetros da via que beneficiarão de intervenção, um total de 52 quilómetros é que será construído de raiz, enquanto os restantes 22 serão reabilitados, ampliados e modernizados.

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