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Ensaia-se conservação de alimentos

por admin

A Bolsa de Mercadorias de Moçambique (BMM) pretende armazenar cerca de 70 mil toneladas de produtos agrícolas em diversos nos silos que construídos em diferentes parte do país, os quais deverão entrar em funcionamento até ao final do presente ano em fase experimental.

Para tal, até o próximo mês de Dezembro, a BMM vai implementar o seu plano de emissão de certificados de depósito, cuja ideia subjacente é o adiantamento de fundos por parte do sistema bancário aos produtores que vão armazenar os seus produtos nos silos e armazéns que a instituição gere na região centro e norte de Moçambique.

Aliás, nesta fase a BMM conta com sete complexos de silos e igual número de armazéns nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa, Zambézia, Tete e Sofala, devendo expandir para 85 mil toneladas a sua capacidade de armazenamento de produtos até ao final do ano

A instalação de laboratórios nos complexos de armazenamento é uma das condições tidas como fundamental para o avanço da iniciativa, na medida em que estes é que irão determinar o valor dos produtos depositados pelos camponeses, através da realização de testes à sua qualidade.
Para já, a instituição está a desenvolver contactos com vários bancos que operam a nível nacional para a sua adesão ao sistema de certificados de depósito, os quais deverão garantir aos produtores o adiantamento de até 70 por cento do valor das mercadorias depositadas nos complexos de armazenamento.
Para os quatro produtos que serão aceites nestes complexos, nomeadamente milho, feijão, soja e gergelim será cobrada uma taxa de transacção de 1.25 por cento aos agricultores que, caso queiram aceder aos certificados de depósito, terão ainda de suportar o pagamento de uma taxa de juro.

Os certificados terão um tecto máximo percentual em termos da proporção que poderá ser levantada para acautelar as variações do preço do produto e também as taxas de juro dos bancos. Os produtos armazenados funcionam como uma “espécie de conta-corrente caucionada”, disse Edgar Baloi, administrador executivo da instituição.

domingo apurou que uma das grandes metas da BMM é a melhoria do rendimento dos camponeses e o aumento da produtividade agrícola do país, que pretende duplicar os “modelos de sucesso” do Malawi e da Etiópia na criação de bolsas de mercadorias.

Por outro lado, a bolsa de mercadorias, que nesta fazer está vocacionada para o sector agrícola, deverá realizar o seu primeiro leilão até ao início do próximo ano, devendo este ser feito presencialmente e, numa fase mais avançada os leilões passarão a ser feitos por via de plataformas digitais.

De igual modo, nesta primeira fase a bolsa funcionará com fundos do Orçamento do Estado e se espera que consiga financiar a sua operação com o negócio dos leilões num prazo de cerca de cinco anos, altura em tenciona alargar a sua gama de produtos a outros bens, como o carvão ou pedras preciosas.

 

 

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