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Educação quer acabar com fraude académica

Por admin

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano promete reforçar os mecanismos de controlo de todas as fases dos exames, em particular os extraordinários, para evitar a ocorrência de casos de fraude, um fenómeno que tem caracterizado este processo nos últimos anos. De acordo com Ivan Collinson, Director do Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências, este problema já está a ter contornos alarmantes na medida em que os casos tendem a aumentar. 

Por exemplo, no período 2013-2014 o número de fraudes aumentou em 41 por cento e de 2014 a 2015 foi registado um recorde de 53 por cento a nível nacional, o que revela que muitos examinandos tendem a recorrer a este mecanismo como forma de obter bons resultados. No que diz respeito aos últimos exames extraordinários, no princípio foram detectados 101 casos de fraude, número que disparou para 407 durante a fase da correcção, tendo os envolvidos, neste caso os examinandos, sido reprovados. Entretanto, apesar disso, Ivan Collinson considera que “estes números representamum universo muito pequeno,o que nos dá a garantia deque a população que recorreaos exames extraordináriosnão opta por este tipo demecanismo para obter boasnotas.

Enquanto o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano não reforça os mecanismos de controlo, Ivan Collinson afirmou que “continuaremos a apostar em campanhas de sensibilização à sociedade para que não recorra à fraude como opção para ter bom desempenho”.

Para além disso, temos um pacote adicional de medidas que passam por reflectir sobre o papel dos supervisores, mecanismos de controlo de acesso aos locais de realização de exames e outras de implementação imediata e a médio prazo”, disse o Directordo Conselho Nacional de Exames,Certificação e Equivalênciasdo Ministério da Educação eDesenvolvimento Humano.Num outro desenvolvimento,Ivan Collinson descartou apossibilidade de a ocorrência defraudes estar ligada a fragilidadesdo processo pois, garante, “temos actores internos e externos preparados para garantir que o sistema seja protegido o suficiente para evitar este tipo de constrangimentos”.

O Director do Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano teceu estes comentários na quinta-feira, 29 de Outubro, durante uma palestra promovida pela ESGCT (Escola Superior de Gestão Ciências e Tecnologias), no âmbito da celebração dos 20 anos da Universidade Politécnica.

O debate, que decorreu sob o lema “Fraude Académica,Cultura Universitária?”, tinha como objectivo consciencializar os estudantes sobre a necessidade de não optarem pela fraude como meio de obter boas notas para poder ter rápido enquadramento no mercado de trabalho.

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4 comments

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